Não sei se vocês sabem, mas eu levo as datas comemorativas muito à sério. No Natal viro o trenó do Papai Noel, já no Ano Novo me torno os fogos de artifício ou uma taça de champanhe. 😂😂

Estou começando o primeiro post do ano falando sobre data comemorativa porque enquanto almoçava na casa dos meus pais, me bateu uma puta reflexão que acho válida trazer pra cá.

Todo ano é novo, mas e os nossos hábitos? 🤔

Entra ano, sai ano e… A gente está conseguindo modificar os velhos hábitos?

Me refiro àqueles hábitos que nos fazem mal, como insistir num relacionamento tóxico, correr atrás de amizades que já não fazem sentido algum ou acordar todo dia pra trampar em algo que consome o restinho da nossa sanidade mental (e ainda paga mal!).

Essa reflexão me surgiu quando eu estava no sofá, na sala dos meus pais, vendo posts aleatórios no Instagram. Ao meu lado, a minha mãe também mexia celular. Do outro lado, no mesmo cômodo, meu pai estava com o celular na mão. Naquele momento, todos estavam conectados em seu próprio mundo, sem trocar uma só palavra.

Confesso que fiquei bem triste por ver que não havia interação real, logo…

De que adianta toda aquela empolgação pra escrever resolução de ano novo, lista de coisas pra comprar e até mesmo ficar até meia-noite pra ver a virada do ano, se no dia a dia os hábitos ruins permanecem?

Antes de fazermos as lista das coisas que queremos, devemos é nos atentar mais às situações diárias que nos prejudicam de alguma forma.

No caso do diálogo com os meus pais, isso é algo que sinto falta quando estou na minha casa. Tenho saudades de conversar (e até mesmo discutir com eles), mas quando a oportunidade bate à porta, sou o primeiro a empurrar a chance pra lá.

Seria eu o sabotador de mim mesmo?

Fica aí a reflexão!

Reparem direitinho nas metas de vocês e nas situações diárias. De repente, muita coisa nova não acontece porque ainda precisamos nos livrar das velhas. E quais são elas?

Desejo a todos um excelente ano. Que vinte vinte e dois seja maravilhoso!!!