O que o seriado “Sex and The City” tem em comum com o Feminismo? Tudo!

quinta-feira, outubro 13, 2016

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1999. Fim da última década do século XX. Eis que lá naquela época surgia o seriado “Sex and The City”, protagonizado por quatro mulheres-amigas que viviam uma vida descolada na pacata sociedade de Manhattan, em New York.

A mulher daquele período deveria comportar-se como uma lady, vivendo sob a sombra do marido e sendo beneficiadas por tal latitude, com compras nas lojas mais caras da cidade e muito ouro. Acontece que as quatro mulheres-amigas do seriado não queriam ser dominadas por homens ou por as regras que a sociedade empunhavam-nas.

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Aqui vai uma rápida apresentação sobre cada personagem: Miranda é uma advogada bem sucedida, Carrie é jornalista, Charlotte é empresária de uma galeria de artes e, por fim, Miranda é publicitária e a mais “safada” do grupo.

Com uma narrativa leve, de modo geral, “Sex and The City” trata sobre as barreiras que as mulheres enfrentam quando falam sobre seus relacionamentos (e, claro, o sexo!). Por diversas vezes as personagens questionam ao telespectador os motivos de não poderem falar, abertamente, sobre o sexo anal/oral, farras até altas horas da noite e até mesmo o medo de terem os homens por perto, dominando-as.

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Sabe-se bem, que nos dias de hoje, se a mulher falar sobre os temas citados anteriormente, a sociedade irá julgá-la como vulgar. E é aí que a luta pelo feminismo surge em “Sex and The City”.

O termo não aparece diretamente no seriado (até mesmo porque não existia na época), mas as personagens batem de frente com todos, até mesmo as mulheres, que julgavam-nas.  Ou seja: a atitude das mulheres-amigas é praticamente a mesma das feministas de hoje, que lutam por igualdade e, acima de tudo, respeito.

Para quem gosta das lutas sociais, fica aí a dica de um ótimo seriado! 😉 

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