Invocação do Mal 2: minhas impressões sobre o filme

segunda-feira, junho 13, 2016

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Meu namorado, um moço romântico, me levou ao cinema para ver “Invocação do Mal 2” no Dia dos Namorados. O mais legal? A sala estava LO-TA-DA de casais vendo um filme de terror juntos, o que é bacana, pois quebra um pouco do estigma de que o Dia dos Namorados tem de ser comemorado com jantares, pique-niques ou até mesmo um cineminha, mas pra ver filminho meloso.

Para início de conversa, não cheguei a ver o primeiro filme “Invocação do Mal (2013)”, porque não é muito a minha praia. Não sou do tipo medroso e tal, apenas não curto muito esse estilo de terror/suspense, sabe? Prefiro algo mais psicológico, algo que prende e assusta não pelas cenas com demônios ou pessoas possuídas revirando os olhos, mas pela própria trama, em si [a exemplo, adoro “O Exorcismo de Emily Rose (2005)”].

Há quem diga que este segundo filme não superou o primeiro, mas não posso me pronunciar quanto a isso. O que posso dizer é que, para a minha primeira experiência com um filme de terror/suspense numa sala de cinema, foi algo divertido. Minha expectativa era por um filme que me deixasse de cabelo em pé, mas o terror/suspense de “Invocação do Mal 2” não foi bem algo que me fez perder o sono, nem mesmo por ter sido baseado em uma história real e, por falar nisso, uma das coisas mais legais, principalmente para quem curte histórias de possessão e poltergeist baseada em fatos reais, é que, ao final do filme, antes de subirem os créditos, são mostradas fotos dos personagens reais da história, áudios de gravações da menina que protagoniza o filme falando possuída, imagens da casa onde aconteceu tudo e de pertences dos personagens. Tudo isso nos leva a atestar que o filme foi bem detalhista em representar no cinema uma história real, muito fiel em cenografia e figurino.

Um ponto negativo e que, a meu ver, acaba fazendo com que o filme perca credibilidade, principalmente entre os amantes de um terror/suspense mais psicológico e realista, é que o filme é bem fantasioso ao mostrar os demônios. Em um determinado momento, um demônio encarna em forma de um bonequinho de um brinquedo, tem outro momento em que o cachorro se levanta e se transforma num demônio. Definitivamente não é isso que se espera de um filme de possessão baseado em fatos reais, mas certamente acaba agradando as pessoas que estão em busca apenas de entretenimento.

De modo geral, vale a pena ir ver o filme, se não for pela obra em si, que seja pelas diversas reações que os expectadores têm nas salas de cinema. Isso acaba sendo muito divertido e contagiando a gente, sabe? Os gritos, sustos, comentários.

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