Pra quem você escreve?

quarta-feira, novembro 03, 2021

Profissionalmente falando, nos últimos meses eu estou escrevendo muito. Em horário comercial, fico o dia inteiro teclando na frente do laptop. Seja fazendo atendimento virtual aos clientes da firma ou criando conteúdo para as redes sociais dos meus freelas.

Há dias em que fecho a tela do computador da firma bastante cansado, já pensando no segundo turno, em casa, ao escrever o material para os meus clientes pessoais. Poderia ficar reclamando sobre isso, mas o sentimento por aqui é de pura gratidão.

Estar diariamente escrevendo, criando conteúdo e me desafiando se tornou algo que gosto muito. No início, eu ficava bastante inseguro com o que produzia (e meus revisores até me alertavam, pedindo para eu me soltar mais na escrita). Com o tempo, se tornou prazeroso explorar a minha criatividade.

Escrita criativa e afetuosa

Não sei como funciona por aí, mas por aqui… envolvo muita energia no que faço.

Ao escrever, gosto de colocar muito amor e transmitir o que sinto, mesmo quando texto é totalmente formal. O mais incrível é ver as pessoas percebendo essa energia e afeto nas palavras.

Deixa eu tentar explicar…

Quando escrevo os conteúdos para as redes sociais, não quero que seja apenas uma legenda qualquer ou uma copy no material visual. Eu coloco dedicação, carinho… Amor!

Quero que de alguma forma aquele conteúdo seja útil na vida da pessoa, informando-a, entretendo ou convidando-a a saber mais sobre determinado produto/serviço. Obviamente, não são TODOS os materiais que há a escrita afetiva.

Quando bate o bloqueio criativo e mesmo assim preciso entregar um material, escrevo de forma genérica. Todas as informações corretas, objetivas… mas falta algo.

Naquelas linhas há verdade, mas não há sentimentos. São só palavras misturadas, formando frases que fazem sentido na mente de que as leem.

Perfeccionismo

Ao criar os conteúdos sem afeto, não me enxergo ali, tampouco sinto que as palavras se comunicarão com as personas. Porém, é aquela velha história: “melhor feito do que perfeito”. E se o cliente aprovou, é isso que importa.

Então, nesses últimos meses estou aprendendo a lidar melhor com o lado perfeccionista; a continuar colocando afeto nas minhas criações, mas não me martirizar por isso. Afinal, nem as flores conseguem ser lindas todo os dias. Porque eu, mero ser humano cheio de falhas, conseguiria acertar sempre?

Enfim… Mesmo que as minhas criações não recebam prêmios publicitários, me dedicar ao que faço é o que dá movimento à vida e me faz ser feliz.

E você: ao escrever, quem você tenta agradar? 💙

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Sobre o blog


No ar desde 2011, o "Não me venha com desculpas" é um blog pessoal, feito por uma pessoa (a)normal.

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