Quem diria, hein?!

quinta-feira, dezembro 17, 2020

Para ler ouvindo “Grudges”, do Paramore.

Começou como uma brincadeira… Eu te achava gatinho e só isso! Você não era o meu tudo, meu mundo não girava em torno de perseguir todos os seus passos e tudo estava bem. Ou eu pensava que estava.

Alguns anos se passaram. Eu fiquei mais bonitinho, aprendi umas coisas aí com os erros e acertos, tento me desapegar cada vez mais de tudo e a vida segue. Aos trancos e barrancos, tenho me saído bem nessa brincadeira de viver.

O que eu posso falar de você? Uau!

Recebi uma foto mais cedo e a minha única reação é essa: U-A-U. Essa paternidade tem te feito muito bem, viu?!

Dentes alinhados, braços fortes, peitoral perfeito pra deitar sobre em uma daquelas noites que ficamos vagando pela cidade à procura de respostas… O tempo passou e você conseguiu ficar ainda mais gatinho.

Dessa vez, não consigo apenas te achar gato. Olho pra suas fotos e te imagino carinhoso com sua companheira, respeitoso com a sua mãe, motivo de orgulho pra sua irmã e um excelente pai pra sua filha. Posso estar redondamente errado, porém, confesso que não quero estar.

Em uma carta que escrevi pro meu próximo projeto literário, te desculpei por tudo e também pedi perdão por algo que tenha feito de errado. Não consigo imaginar o que posso ter te causado, contudo, o meu pedido é sincero, assim como as palavras que escrevo agora.

A verdade é que éramos novos demais quando nos conhecemos. Você nem tinha alcançado a maioridade, eu havia acabado de entrada na faculdade e saído de outras ciladas do amor. Minha autoestima também não era uma das melhores. Continua não sendo, mas melhorou bastante.

Ai, ai.

Quem diria, hein?! Quem imaginava que um dia eu estaria aqui, crescendo a cada dia profissionalmente, acreditando um pouco mais em mim, seguro do que quero pro futuro e de quem quero ao meu lado?! Coisa de doido!

Quem diria que um dia você seria pai?! Quem diria que um dia eu iria olhar pra trás e te agradecer por tudo?

Apesar de eu ter sofrido muito naquele ano de 2014, saiba que ele só foi especial porque eu te tive. Espero que eu também tenha te despertado bons sentimentos.

Você foi o meu grande amor  e eu só tenho orgulho de quem tu és hoje. Seja feliz aí. Continuo tentando por aqui.

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Sobre o blog


No ar desde 2011, o "Não me venha com desculpas" é um blog pessoal, feito por uma pessoa (a)normal.

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