Thanks to you!
terça-feira, fevereiro 27, 2018Ouvindo “Thanks to you”, do All Time Low
Perdi a conta de quantas vezes sonhei com ele. Foram muitas! Uma quantidade que nem dá pra mensurar. Quando ele estava por perto, trocentas vezes tive devaneios; quando ele partiu, a quantidade aumentou mais um pouco. Diminuiu com o tempo, chegando a desaparecer de vez.
Na última noite ele voltou aos meus sonhos. Dessa vez, não pude conversar, já que foi coisa rápida e no próprio devaneio a gente não estava em sintonia. O sotaque, cabelo, corpo… Tudo permanecia igual ao que conheci, ainda lá em 2014. E Wow! Já fazem 4 anos que essa paixão louca existe por aqui. Coisa de louco. Mesmo.
Sendo sincero, não sei o motivo da paixão, tampouco o porquê de cultivá-la até hoje. Tenho todos os motivos do mundo pra abandonar esse barco e seguir em frente. Porém, vira e mexe me pego em pensamentos quanto a ele/nós.
E se ele dissesse “sim!”? E se, naquela copa de 2014, a gente resolvesse ficar juntos? E se no dia em que ele dormiu na minha casa a gente resolvesse que, sim, daríamos uma chance um ao outro? E se ele não houvesse ido embora pra São Paulo? Como seria a minha vida agora ao lado dele?
De alguma forma, acho que esses benditos sonhos tentam me mostrar algo. Mas eu não consigo entender! Não agora. Ainda continuo com vendas nos olhos, me impedindo de enxergar a realidade. Parece que parei de viver em 2014, quando o conheci. Todo mundo seguiu em frente e eu estacionei naquela paixão. Naquela maldita paixão.
Ele é perfeito e eu tão babaca. Babaca, sim! Ficar 4 anos alimentando esperanças que não existem, isso é coisa de gente boba. E eu sou mesmo um bobão, daqueles que espera, espera, espera… E continua esperando.
No sonho da última noite, não lembro o que ele disse… Foi algo comum, coisa do dia a dia. Só esse fato já me despertou uma saudades do passado. De ficar conversando até tarde, de marcar rolês e arrumar motivos pra tê-lo ao meu lado. Contudo, pensar em tudo isso me traz dores. Muitas dores.
Ao lembrar das sensações boas de estar ao lado dele, me vem a mente os momentos tristes.. Quando ele disse que gostava da minha amiga, quando dei o meu último abraço e o vi pessoalmente. Dói pra caramba. Doeu mais no passado, mas ainda dói um pouco. Por aqui, as cicatrizes não se curaram. Um dia irei ficar 100% bem. Talvez.
Tenho em mente que os meus sentimentos não foram correspondidos, tampouco ele se importa comigo. Porém, sou muito grato a Deus por tudo. Esse “relacionamento” me ensinou tanto o que é amar uma pessoa de verdade.
Com todas as minhas forças, eu amei. Não fui correspondido, mas amei. Me entreguei, fiz tudo o que podia… Não deu certo, mas a vida é assim. Nem tudo é como a gente deseja.
A vida continua seguindo, eu continuo me reestruturando e procurando motivações pra deixar esse amor de lado. Mas foi intenso. Pensar em tudo isso é intenso. Enfim… Obrigado, D. Obrigado por tudo!
Eu te amo. De verdade. ❤
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