Sou uma decepção no Tinder!

quinta-feira, fevereiro 04, 2016

Relacionamentos pela internet sempre foram mal vistos pela maioria das pessoas até a chegada dos famosos aplicativos pra celular, como o Tinder, Badoo, Scruff e Grindr (esses dois últimos são destinados aos gays, então, não se sinta por fora das tecnologias!).

Eu já me aventurei (e ainda me aventuro!) nesses aplicativos, mas, óbvio, não espero encontrar o amor da minha vida na internet, afinal, a maioria dos usuários só querem sexo, pegação e mais uma pessoa pra lista de “já peguei e joguei fora”. Então, se você quer apenas um beijinhos, sexo casual e bla bla bla, Tinder é a solução pra esse fogo na tua pepeka.

O caso mais inusitado comigo aconteceu quando eu morava sozinho (sim, as melhores histórias aconteceram durante aqueles 6 meses de muita loucura). Estava em casa, completamente entediado e com vontade de conhecer novas pessoas. Eu bem que poderia ir à uma balada, mas, preferi ficar quieto na minha caminha.

Sem pestanejar, peguei meu celular e instalei o tal do Tinder, o app que todas as minhas amigas fogosas usavam e falavam o tempo inteiro. Criei meu perfil, escolhi as melhores fotos, deixei a opção “apenas homens” ativada e parti pra ataque. Em menos de 20 minutos lá estava eu dando likes e deslikes nas fotinhas dos caras que apareciam.

Naquela mesma noite, um professor universitário deu like na minha foto também e, pronto, match. Começamos a conversar, passamos uma semana inteira de papinho no WhatsApp e decidimos nos conhecer. Menina, eu estava tão louca que passei até o meu endereço que, coincidentemente, ficava uma quadra abaixo da faculdade do cara.

No dia marcado pra ele aparecer  na minha casa, eu fiquei mais tímido do que o normal (!) atrás do balcão da cozinha, enquanto o tal professor permanecia na porta de entrada, pois eu estava tão nervoso que nem o convidei pra entrar. Resumo do resumo: não rolou nada e eu disse que eu era como a Anastácia de “50 tons de cinza”, que estava à procura do amor da minha vida e bla bla bla. Passei vergonha? Passei, mas pelo menos aprendi o quão constrangedor é trazer uma pessoa que você não conhece à sua casa. E se o cara fosse um maníaco, serial killer… Gzuis! :O

No meu segundo encontro a coisa foi um pouquinho mais “social”. Conheci o cara, tínhamos muita coisa em comum e marcamos de tomar sorvete. Tive a brilhante ideia de ir de skate e com um look todo roqueirinho. Quando eu cheguei ao local marcado, o cara tava todo social e se assustou quando me viu com piercing, skate na mão e uma camiseta do Nirvana. Só naquele dia descobri que ele era evangélico. Acontece.

O que eu aprendi com essas e outras experiências no Tinder? O aplicativo é só pra conhecer novas pessoas mesmo, porque um relacionamento sério corre longe de acontecer (mas pode ser que aconteça com as pessoas sortudas). Ainda tenho o app instalado no celular e de vez em quando dou umas zapeada por lá, mas é só isso.

Chega de ficar frustrado com esse povo que só pensa em sexo!

Você pode gostar também:

0 Comentários

Receba dicas, sorteio e afins na Newsletter do #NVCD

* indicates required

Sobre o blog


No ar desde 2011, o "Não me venha com desculpas" é um blog pessoal, feito por uma pessoa (a)normal.

Facebook