Das coisas que eu sempre quis dizer, mas nunca disse

segunda-feira, janeiro 26, 2015

Tudo começou em abril do ano passado, para ser mais exato, no dia 06 de abril de 2014. Conheci uma pessoa, me tornei amigo e um mês depois, lá estava eu trocando mensagens todos os dias, dormindo com o melhor “se cuida!” do mundo e me apaixonando, obviamente.
Algum tempo depois, marcamos de ir à uma balada e havia a promessa de um beijo. O beijo rolou e paixão aumentou! Comecei a criar expectativas, a depositar toda a minha confiança naquilo, mas percebi que era só amizade da outra parte.

Meses se passaram e “amizade” continuou (e os meus sentimentos também!). Como o destino gosta de tirar de perto de mim quem eu amo, a pessoa decidiu ir embora para São Paulo para morar com os pais e eu, eu fiquei completamente desolado, com um espaço vazio e sem saber o que fazer.

O tempo passou e eu sofri calado, felizmente deu pra tirar a pessoa do pensamento. Eu já estava bem melhor, estava conseguindo tocar a vida numa boa, mas do nada toda aquela avalanche de sentimentos voltou, tudo isso porque a pessoa estava de volta na cidade.

A pessoa voltou para passar as férias aqui e marcou um encontro. Não fui! Não fui porque não queria ser enrolado. Não dessa vez. Porém, notícias chegaram de que a pessoinha queria apenas se despedir, porque estava com as malas prontas para se mudar para os Estados Unidos.

Triste, acabado, desnorteado e não sei mais qual adjetivo usar para definir o que estou sentindo. É difícil você ter que dar um adeus inesperado…

Mesmo sendo golpeado pelo destino e tendo milhões de expectativas frustradas, pessoa, saiba que eu sempre torço pela tua felicidade. Talvez não era para ficarmos juntos; talvez tu não queria me magoar ficando comigo sem ter o mesmo sentimento; talvez…

De todas as pessoas, eu te escolhi! Uma pena que não aconteceu o mesmo. Saiba que eu estarei aqui fazendo de tudo pra que tudo dê certo na tua vida. E sim, eu vou continuar tocando a minha vida e procurando outras razões para ser feliz.

Não pude te ver e nem me despedir, mas sei que isso foi melhor pra mim. I think!

Sim, de todas as outras pessoas que já passaram, o sentimento por ti foi o mais real e verdadeiro.

Eu te amo, porra!

Ouvindo “Someone Like You”, do  The Summer Set 

Esse post faz parte da blogagem coletiva do Rotaroots, um grupo que preserva o velho e bom modo de blogar. Se interessou? Clique aqui para ir ao grupo.

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No ar desde 2011, o "Não me venha com desculpas" é um blog pessoal, feito por uma pessoa (a)normal.

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