Como ter uma vida feliz estando sozinho (ou desenvolvendo o amor próprio)

terça-feira, agosto 08, 2017

Recentemente eu conheci um carinha. A gente passou alguns dias conversando e, nossa!, na minha mente parecia que a coisa iria se tornar um relacionamento sério. Logicamente, as minhas ilusões foram despertadas graças aos “sinais” que o menino dava de que queria algo. (Claro que a carência também ajudou um pouquinho nas minhas fantasias!)

Após uma semana de papo, marquei um encontro com o contatinho que consegui através do Tinder. Mesmo sabendo que usar o app é sinônimo de furada, eu fui. 👏👎

Devo esclarecer uma coisa antes de prosseguir a história: a ansiedade e insegurança se fizeram presentes durante boa parte do tempo em que estive conhecendo o carinha. Passei por crises, ausência de fome… Foi tenso! 😐

Eu tinha o “crush” como um deus. Via ele como um cara mais lindo do mundo, perfeito… E eu era apenas o Adriel-idiotão. Feio demais pro menino, sem nada de especial, etc. Sabe o que é autosabotagem? Era mais ou menos por aí.

No dia do encontro, fui todo fofinho e até abri mão da minha timidez. Resultado: nem 2h comigo, o menino disse que ia sair com uns amigos e tchau. No outro dia ele falou comigo, depois também e, no fim, sumiu . E QUE BOM! O carinha que disse que era o seu crush, que iríamos sair mais vezes e tals sumiu. E QUE BOM!

Depois do pé na bunda (se é que posso chamar disso!), vi que precisava dar um up na minha vida, me amar mais e, claro, focar na positividade. Fui pra frente do espelho e me olhei de corpo inteiro, pelado. Vi a imagem do meu corpo, analisei o que mais amava em mim e o que mais detestava.

Mentalmente, fiz uma lista de atitudes que deveria tomar, sendo uma delas controlar o meu psicológico, pois se ele estivesse bem, 50% dos meus problemas estariam resolvidos. Parti pra meditação pra me entender melhor. Funcionou.

Já com as possíveis soluções em mãos, me olhei no espelho e comecei a analisar novamente os meus “defeitos” e qualidades. Na verdade, passei a olhar pras gordurinhas não como inimigas, mas sim com o objetivo de me despedir delas aos poucos, sem neura.

Depois que passei a meditar, comecei a me olhar com os olhos do coração, vendo a beleza que existia em mim e eu nunca havia visto. Sabe aquelas gordurinhas? Elas são consequências da minha ansiedade, então, comecei a controlá-la com exercícios físicos e… Veja só: os quilos começaram a diminuir!

Tendo resultados físicos positivos e a mente funcionando 100%, hoje posso dizer sem medo que me amo pra caralho. 😍 Amo os defeitos, qualidades e tals. Amo os meus olhos, meus cabelos crespos, meus dentes desalinhados, minhas pernas grossas… Amo tudo em mim! Mesmo quando mudar o meu corpo (a meta é essa!), continuarei amando quem fui e serei!

A gente não precisa de namorado/contatinho/crush ou que alguém nos elogie pra se sentir bem. Precisamos apenas nos olhar com os olhos do coração e nos aceitar, pois dificilmente os outros irão fazer o mesmo conosco.

Seja lá o defeito/problema que tivermos, tratar do psicológico resolverá muita coisa. Sendo assim, ore, medite, vai na terapia… Cuide da sua mente-manipuladora-da-realidade.

Quanto ao carinha, não sei o que faz da vida. Se reencontrasse-o, agradeceria tanto por ter me ajudado. É aquela coisa… Há males que vêm pro bem! 🙂

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No ar desde 2011, o "Não me venha com desculpas" é um blog pessoal, feito por uma pessoa (a)normal.

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