Sou fácil, mas nem tanto
terça-feira, julho 18, 2017Modéstia à parte, sou uma pessoa fácil. Pra conversar, pedir um favor, paquerar, etc. Me considero “acessível” pelo fato de não colocar dificuldade. Se é pra já, faço agora. Se é pra depois, adianto o negócio.
Porém, sentado numa mesa de bar, percebi que não sou tão fácil assim! Na verdade, fiquei foi assustado quando me deparei com pessoas mais de-boa-com-a-vida do que eu. Talvez eles sejam seres mais evoluídos e bla bla bla.
Deixa eu resumir…
Estava eu, nesse fim de semana, no boteco com uma amiga. Papo vai, papo vem até a gente ficar de olho numa turminha de gente descolada, na mesa ao lado. Claro que não estávamos paquerando, pois fomos apenas curtir a noite num lugar legalzinho.
Após algum tempo, o povo descolado foi embora, ficando apenas um casal. Eu conhecia o menino, por termos amigos em comum e saber que ele é gay. Daí a dupla começou a se pegar, dando amassos em público. Jurava que ia rolar sexo no meio de todo mundo. Graças a Deus eles se aquietaram, porque um homem apareceu chamando eles pra se juntar à outra mesa.
Lá vai o detalhe mais importante: o casal foi pra mesa de gente que não conhecia, e depois entraram no carro de desconhecidos. Na melhor das hipóteses, iriam pra alguma festinha particular; na pior, provavelmente participariam de orgia.
Vendo as cenas “narradas” anteriormente, percebi que de fácil eu não tenho nada! Jamais entraria em carro de desconhecidos, pois já penso em sequestro, assalto, estupro e por aí vai. Fiquei abismado, principalmente, por saber que esse tipo de atitude é “normal” em cidade grande. O povo realmente se junta com outras turmas e foda-se o perigo.
Aliás, você deve estar se perguntando como eu soube que o casal saiu com desconhecidos. Simples: em grupo de WhatsApp, o carinha falou das aventuras que passou na noite anterior. Mancada total.
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