Cuidado com o que diz...

sexta-feira, agosto 07, 2015

De verdade, eu nunca fui o tipo de pessoa que se preocupa muita com o que as pessoas pensam a respeito da minha pessoa. Podem me chamar de gordo, feio, chato… de qualquer coisa e eu simplesmente não me importo. Mas, para chegar à esse tipo de atitude, foi necessário muitos tapas na cara da vida e aprender que, não importa o que façamos, sempre encontraremos gente que não nos “curtirá”.
Percebi que uma das principais dificuldades do ser humano está justamente em não entender o próximo. É claro que algumas opiniões (leiam-se cutucadas!) incomodam, mas… não seria mais fácil ignorar e tocar a vida para outro rumo?
Eu sei, eu sei. Falando pode parecer simples, mas não é e eu sou a prova disso. Lidar com algo que nos machuca (?) é complicado, nos tira do sério e faz com que saíamos do normal e, em alguns caso, hajamos como se fossemos animais selvagens.
A minha dica é a seguinte: antes de abrir a boca para ofender, humilhar ou opinar, lembre-se que hoje você pode ter o poder nas mãos, mas amanhã pode implorar para tê-lo. Uma palavra, dependendo da forma como foi dita, pode salvar ou matar.
Não é porque algo te ofendeu que você tem o direito de gritar aos quatro cantos do mundo que está sentindo. Já experimentou saber se o mundo está interessado nisso? 😉
Só um recadinho da Martha Medeiros (uma das minhas escritoras favoritas):

Quem faz intrigas sobre a vida alheia, quer ter algo de sua autoria, uma obra que se alastre e cresça, que se torne pública e que seja muito comentada. Algo que lhe dê continuidade. É por isso que fofocar é uma tentação. Porque nos dá, por poucos minutos, a sensação de ser portador de uma informação valiosa que está sendo gentilmente dividida com os outros. Na verdade, está-se exercitando uma pequena maldade, não prevista no Código Penal. Fofocas podem provocar lesões emocionais. Por mais inocente ou absurda, sempre deixa um rastro de desconfiança. Onde há fumaça há fogo, acreditam todos, o que transforma toda fofoca numa verdade em potencial. Não há fofoca que compense. Se for mesmo verdade, é uma bala perdida. Se for mentira, é um tiro pelas costas.

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Sobre o blog


No ar desde 2011, o "Não me venha com desculpas" é um blog pessoal, feito por uma pessoa (a)normal.

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