Hétero, gay, lésbica, trans… nós somos tudo gente (e iguais!)

quarta-feira, julho 26, 2017

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Vai demorar um bom tempo até eu entender a dificuldade da sociedade em aceitar. As decepções, os sonhos, desejos, as orientações sexuais, enfim, as pessoas. Se importar com o próximo é legal, até louvável. Porém, quando você invade a privacidade do outro, a coisa fica um pouquinho mais séria.

Antes de continuar o meu raciocínio, devo agradecer a uma amiga por me abrir os olhos quanto aos pré-julgamentos que cometemos diariamente. Liz, thanks por tudo! 😍

Voltando às minhas tretas… 😜

Outro dia estava numa rodinha de amigas conversando sobre gays, lésbicas, trans…. Durante o debate, euzinho (considerado descolado, mente aberta e tals) soltei um comentário bem idiota, dizendo que os bissexuais eram gays/lésbicas que não tinham coragem de se assumir, então acabavam se “rotulando” dessa forma. Como eu fui idiota. 👏👎

Depois desse debate, a minha amiga me procurou pra revelar-se bissexual. Fiquei em choque, porque ela era tão discreta, evangélica e bla bla bla. Novamente estava com pensamentos cheios de pré-conceito, sabe? Aproveitando a oportunidade, ela ainda me deu uma verdadeira aula sobre gêneros sexuais, porque, sim, eu ainda me confundo. Todo dia surge um diferente.

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De acordo com essa miga, a bissexualidade nada mais é do que o fato de sentir-se atraído por homens/mulheres/whatever, sendo que, pra ela, o desejo é ainda maior por meninas – o que não a tornaria lésbica por conta de também curtir homens. Deu pra entender?

Como uma boa pessoa educada, agradeci pelos esclarecimentos, por se revelar bi e, principalmente, por entender as minhas opniões repletas de má informação. Afinal, não é porque sou gay que devo saber a definição de cada orientação sexual. É importante ter esse conhecimento? Sim! Sou obrigado? Nopes! 😉

Na verdade, ninguém é obrigado a saber quantos e quais são os gêneros sexuais, agora aceitar… Somos mais do que obrigados! Essa deveria ser uma das regras pra se viver em sociedade: olhar pro coleguinha e vê-lo não como gay, lésbica e afins, mas sim como um ser humano que emana paz e amor. Simples assim.

Enquanto todos continuarem julgando os outros e encontrando dificuldade em aceitar a minoria “diferentona”, mais embates e debates haverão. Espero que deles surjam boas soluções pro caos que virou as questões de gêneros na sociedade. #oremos 😘

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Sobre o blog


No ar desde 2011, o "Não me venha com desculpas" é um blog pessoal, feito por uma pessoa (a)normal.

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