“Sociedade em choque, eu vim pra incomodar…”. “Já é que pra tomar, tombei”.  Esses são alguns dos vários lemas de vida da cantora Karoline de Freitas Oliveira, de 29 anos, ou apenas Karol Conká. Há alguns anos a jovem vem ganhando espaço no cenário musical brasileiro, inclusive foi uma dos destaques da última edição do Lollapalooza, em São Paulo.

Com estilo próprio, despojado, autêntico e mesmo sendo negra (a gente sabe que ainda há preconceito!), Karol Conka consegue despertar a atenção de qualquer pessoa através das suas incríveis letras. A mesma canta rap/hip hop, mas isso não é problema pra quem não curte o estilo musical. Na verdade, é uma grande porta pra se conhecer esse universo tão lindo e cheio de cultura.

Karol Conka nada mais é do que a prova de que a mulher/qualquer pessoa pode chegar onde quiser, basta manter o foco e correr atrás de todos os seus objetivos. A música da rapper bate justamente nessa tecla: empoderamento. Em sua maioria, as canções reforçam a ideia de que a gente pode ir aonde quiser, com quem quiser e quando quiser. Afinal, somos crescidos e donos dos próprios passos.

Outro ponto positivo na carreira da Karol Conka são os seus vídeos. Todos as produção são “simples”, mostrando um pouco da realidade do gueto brasileiro. Os clipes mostram pessoas se divertindo, dançando… porque brasileiro é assim: mesmo com milhares de problemas, jamais abaixam a cabeça e choram pelos cantos.

E não! Karol Conka não é de nenhuma favela do RJ ou SP. Na verdade, o seu diferencial tá justamente no fato de ela ser de uma terra totalmente fora do cenário do hip hop. A jovem é do Sul do Brasil (Curitiba) e começou a carreira disponibilizando algumas músicas na internet. De lá pra cá, Conka vem só aumentando a fan base, à qual me incluo.