Aprendendo a andar de skate sozinho

terça-feira, junho 09, 2015

Já antecipo uma coisa: para andar de skate não basta apenas ter força de vontade; precisa de força de vontade, não ter medo de tombos e de lascar a cara no chão. 

Dito isso, venho compartilhar com vocês a mais nova “novidade” da minha vida: finalmente consigo me equilibrar sozinho em cima de um shape, e o melhor: sem cair. 🙂   

Desde pequeno, lá pelos meus 11 anos de idade, sempre quis ter um skate, mas meus pais (super conservadores) dizia que era coisa de malandro, que eu ia quebrar minha cara e todo aquele discurso que parecia não ter fim. Passei minha adolescência inteira vendo trocentas pessoas se equilibrando em cima do shape e pensando: “um dia eu conseguirei fazer todas essas manobras ou pelo menos me  equilibrar”.

Na minha primeira tentativa de ficar em cima de um skate, devo confessor que não foi nada bom. Levei um tombo que, céus, nunca esquecerei! Bati a cabeça no chão e os meus braços em uma moto. Isso foi na casa de um vizinho, no ano de 2011, em uma manhã ensolarada. (Veja bem como eu jamais esquecerei!) 

O tempo passou e eis que em um sábado (não tão) qualquer, resolvi entrar na Loja Americanas daqui de Araguaína para comprar um livro. Repetindo: entrei na loja para comprar apenas UM LIVRO da Marian Keyes. Resumo: saí da loja com um skate, chocolates e um livro.


Com o skate em mãos, corri pro calçadão da cidade no intuito de aprender a andar. Detalhe: sozinho. Levei um tombo, dois, três, quatro, cinco… a partir do 10º eu parei de contar. A boa notícia é que eu aprendi.

Depois de 1 mês compartilhando no Twitter, Instagram e Snapchat, cá estou eu postando sobre esse momento feliz: eu consigo andar de skate sem cair e até arrisco umas manobras. 

Esse post é pra glorificar de pé irmãos (e sair por aí testemunhando essa vitória. Hahahaha).

Brincadeiras à parte, o fato é que eu sempre levo muito à sério aquele lance da gente correr atrás do que tanta deseja. As quedas serão inevitáveis, mas, ó, elas ensinam pra caramba a você nunca desistir e sempre levantar. Apesar dos pesares, a vida é isso: uma sequência de tombos, cabe a você decidir se vai ficar no chão esperando, sei lá, alguém te ajudar quando você mesmo pode se mover sozinho. 😉 

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No ar desde 2011, o "Não me venha com desculpas" é um blog pessoal, feito por uma pessoa (a)normal.

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