Mais um copo, por favor!
segunda-feira, abril 13, 2015Um, dois, três, quatro… dez copos. Uma, duas, três, quatro… quinze garrafas. Basicamente isso resume os meus dias.
Tenho bebido exageradamente para tentar esquecer os meus problemas e, principalmente, deixar de lado certos sentimentos. Ainda não notei uma diferença significante, mas me sinto “bem” mesmo sabendo que estou destruindo o meu corpo por dentro (ou recuperando aqueles quilos que perdi durante a corrida dos 4 km diários).
Eu pensava que a bebida era algo para gente fraca; que precisa de algo para deixa-las mais crazies, mas percebi que não é bem assim. Quem bebe sempre tem um motivo, e o mais legal e descobrir quais são durante as rodadas de biritas.
Uns bebem porque estão preocupados com alguma dívida, doença… Outros bebem porque simplesmente gostam da bebida e do efeito alucinante. Já eu, eu bebo para esquecer tudo isso e mais um pouco: quem eu sou, meus problemas, uma paixão…
Quando eu bebo, eu me sinto mais relaxado, com vontade de estampar aquele sorriso no rosto… É uma alegria (falsa) que vai fazendo a gente continuar acreditando que vale à pena viver; que basta ter um foco e lutar por ele.
Não é fácil (não mesmo!) lidar com toda aquela confusão de sentimentos, mas, para quem já está com a vida completamente lascada, esse embaraço é só mais uma intriga interna entre os seus pensamentos.
Beber é bom? Ô, se é… Triste mesmo é acordar no outro dia com o corpo e cabeça doendo, se sentindo a pior pessoa do mundo…
Devo agradecer imensamente quem tem coragem de sair comigo. E se ninguém quiser me acompanhar pelos botecos da vida, eu vou sozinho. Afinal, a solidão e a cachaça são ótimas companheiras para quem está na beira de um abismo. Abismo esse que pode desmoronar a qualquer momento. E se cair, foda-se! A gente levanta e tenta reconstruir tudo de novo…
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