Primeiros encontros fracassados

terça-feira, março 10, 2015

Se tem uma coisa que eu não sei lidar bem, é com pessoas desconhecidas. De verdade. Me sinto desconfortável em conversar com estranhos e, talvez, seja por isso que não consigo fazer amizades com  facilidade.

Outra coisa que também sou péssimo é nas tentativas de me sair bem nos primeiros encontros, independente de ser alguém que estou afim ou novas amizades. Eu sempre enrolo as palavras, me perco nos pensamentos, falo (ainda mais) bobagem, enfim, me lasco.

Eu queria tanto me sentir confortável na presença da pessoa que eu acabei de conhecer, sabe? Mas só me solto depois do segundo ou terceiro encontro, isso quando realmente a pessoa marca algo novamente. Hahahaha.

Sei que esse #meujeitinhodeve ter afastado muita gente bacana da minha vida, mas, fazer o quê? Eu simplesmente não consigo! 


Outro dia, por exemplo, uma pessoa me convidou pra sair e eu fiquei todo animado, mas a alegria acabou quando eu fiquei cara a cara e não sabia o que fazer. Comecei a tremer, a soar, a enrolar as palavras e do nada sorrir, porque eu sou assim: nos momentos de tretas eu começo a rir como um verdadeiro filho da puta/retardado/doente mental.

Graças a Deus a pessoa entendeu que eu estava com muita vergonha (do quê? I don’t know) e muito tímido.

Falando em timidez… Ô trem do capeta, viu?! Não entendo como tem pessoas que veem charme nisso. Eu considero é doença, porque né…

A resposta para tudo isso que venho enfrentando, o qual apelidei de “travamento social”, é consequência da minha infância na escola, quando todos zombavam de mim por ser o mais gordinho da sala, o mais nerd e até mesmo o mais anti-social. Cresci com esses traumas e sei que preciso de um tratamento com psiquiatra, porque psicólogo já não resolve. #brinks

Mas, ó, quem me conhece sabe o quanto eu sou #vidaloka e faço todos felizes. Só peço que após o nosso primeiro encontro vocês me deem uma segunda, terceira, quarta, quinta ou mil chances pra eu mostrar o quanto sou legal. OK? 

P.S..: Pelo amor de Deus, digam que vocês já passaram por isso e eu não preciso tanto de um psiquiatra. PLZ! 

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Sobre o blog


No ar desde 2011, o "Não me venha com desculpas" é um blog pessoal, feito por uma pessoa (a)normal.

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