Vida de pobre #02: viagens

quarta-feira, março 02, 2016

Tem coisa melhor do que viajar? Pra quem não tem dinheiro, há sim e se chama: Netflix feat. brigadeiro/gordices. Brincadeiras à parte, conhecer novos lugares é sempre uma experiência maravilhosa; poder explorar novos horizontes, pessoas diferentes… tudo isso faz com que a gente trabalhe loucamente pra juntar uma graninha pra andar por o mundão de Jesus Cristo.
Como eu já disse aqui, nunca fiz uma grande viagem. No máximo ali pra Capital do Tocantins, Palmas. E só. 
Observando um tio que veio do Maranhão pra cá, percebi que a gente que é pobre, quando viaja, sempre está com o celular/câmera na mão, registrando cada detalhe do que é novo. E estamos certos, né? Não sabemos quando voltaremos (e se voltaremos), então, super vale tirar foto até do chão daquele lugar. Esse tio, por exemplo, tirou foto da BR que corta a cidade. Eu fiquei tipo??? Mas tudo bem! Onde ele mora é um sítio e não tem o mesmo movimento  daqui de pessoas/carros. 
Me lembrei agora de um detalhe de quando fui há Palmas, isso há uns 7 anos. Lá é tudo longe, sabe? Pra você ir ao shopping, por exemplo, tem de andar a cidade inteira, porque é cheia de avenidas com rotatórias do inferno. Você cansa de tanto rodar. Como sou acostumado a andar o centro da minha cidade em menos de 20 minutos, estranhei aqueles semáforos cheios de carros (mentira, no máximo uns 5 na fila, mas pra mim é tipo o engarrafamento de SP e RJ). 
Juro que enquanto andava pelas avenidas, me sentia em outro mundo. Tudo era tão lindo, novo, cheio de prédios (mentira também, no máximo uns 5. É que aqui na minha cidade só tem 3, então…). 
Se fiz foto da capital? Ai, ai. Eu trouxe foi a água mineral de Palmas como recordação, além de folhas de Ipê. Sendo assim, não sei qual será minha idade mental quando for à uma cidade grande de verdade ou até mesmo à minha tão sonha e esperada Londres. Bem capaz de eu colocar uns fones no ouvindo e sair dançando pelas ruas, me sentindo parte de um clip das divas do pop. 
E no fim, sempre a viagem do pobre tem mais graça. Tipo: o rico se preocupa com o melhor hotel, restaurante, carro… Já o pobre conta os centavos pra pagar a pensão, anda de busão/metrô e come qualquer coisa, desde que seja barato e não ultrapasse os R$ 10. 

E vocês? Contem aí quais suas experiências de pobre ao viajar! Adorarei saber! 

Você pode gostar também:

0 Comentários

Receba dicas, sorteio e afins na Newsletter do #NVCD

* indicates required

Sobre o blog


No ar desde 2011, o "Não me venha com desculpas" é um blog pessoal, feito por uma pessoa (a)normal.

Facebook