In the sea...
quarta-feira, julho 22, 2015Outro dia me peguei conversando comigo mesmo no espelho sobre o rumo ao qual a minha vida tomou nos últimos meses. Me questionei por diversas vezes se onde eu estava era o lugar correto ou apenas estava deixando tudo seguir naturalmente.
Às vezes, converso comigo mesmo para (tentar) tirar do meu outro eu uma resposta e, quem sabe, um sinal de fumaça que traga alguma notícia boa. É como se estivesse me afogando e procurando ajuda lá no fundo do mar…
Basicamente é assim que tem seguido os meus dias: estou cada dia mais dependente, procurando por alguém que me tire do fundo do mar e me resgate à terra, porque, se eu dou um passo em falso, tudo ao meu lado desmorona e eu perco o sentindo, o rumo, enfim, o foco da vida.
Sinceramente, em alguns momentos eu já quis que o mar simplesmente me engolisse, porque dessa forma meus problemas acabariam. E isso não é drama de um bobo apaixonado. Tudo o que está acontecendo comigo não tem nada a ver com algum relacionamento amoroso; bom seria, porque eu sei sempre me sair deles da mesma forma que entrei.
A onda é muito maior do que você pensa. Do que eu penso. Muito maior do que nós pensamos.
Os problemas são de vários seguimentos e vão surgindo aos poucos. Na verdade, um vai puxando o outro e eu só penso em ficar na minha cama, desistindo de enfrentar aquela enorme onda, porque acredito que tem gente bem mais preprarado do que eu para enfrentar o mar, a vida, ou seja lá como você define os turbulhões de empecilhos que surgem no seu caminho.
Agora, nesse exato momento, eu estou aqui fazendo perguntas aos céus, questionando o porquê de eu ser o escolhido para enfrentar essa onda de turbulência… Se eu estou preparado? Absolutamente, não!
Mas… Se Deus jogou isso no meu caminho, é porque Ele acredita que eu consigo vencer.
Tenho medo. Muito, na verdade. Porém, espero não pensar mais em desistir e me jogar nesse mar com um único objetivo: sair intacto de mais uma onda de provações. Amém!
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